26 maio 2009

São apenas 11 médicos - Ivo Garrido

Não são 40 (recorde aqui e aqui), mas apenas 11 médicos especialistas americanos, mas "nenhum vai trabalhar no Serviço Nacional de Saúde, nenhum vai observar um Moçambicano quando estiver doente", são apenas para trabalhar em programas de saúde da embaixada americana, área do HIV/SIDA, já em Novembro eles estavam autorizados a trabalhar - ministro da Saúde, Ivo Garrido (na imagem), falando à margem de uma audiência parlamentar esta semana (Rádio Moçambique, noticiário das 19:30).

30 comentários:

xicoxa disse...

E esta agora?


Com este pingue pong comeco a nao entender patavina


MUTA UTWA MUNHO

Anónimo disse...

Excesso de ZELO da Senhora Ministra do Trabalho!

Reflectindo disse...

Quanto ao nr e especialidade parece a explicacão já está sendo dada desde a semana passada. O Savana, penso que já deu eu já a li no Mocambique para todos aqui.

Eu não compreendo o que Ivo Garrido está a dizer, mas parece-me o que eu estava suspeitando. O pessoal é ligado às organizacões não governamentais e eu posso comparar ao de ADPP que bem conheco e que está em Mocambique desde os anos 80. O Estado Mocambicano não vai pagar nada ao pessoal mas também podemos sub-aproveitar uma mão de obra gratuita se cairmos na armadilha de vaidade que se confunde com auto-estima.

Isto é para dizer que se um médico americano não tiver que assistir a um Mocambicano doente só pode ser se estivermos a confundir entre auto-estima e vaidade. Se queremos americanos a passarem férias em Mocambique, eles farão, é bem luxo isso. Mas se disseremos a eles que aqui é para trabalhar porque há muitos doentes e sem assistência médica, eles estarão aqui a trabalhar. É por experiência que falo.

Vamos acordar!

xicoxa disse...

Refectindo

Quanto n se tem argumentos o melhor e ficar calado, creio que nem voce proprio esta convicto do que escreve e diz.

TENHO TIDO

Xicoxa

Nunoamorim disse...

Afinal os tais médicos são para trabalhos burocráticos?????!!!!

Muito obrigado, de especialista de gabinete o país está farto.

Precisamos de técnicos sim...mas técnicos que tragam mais valia ao país e que provem que realmente são necessários...Técnicos que trabalhem no terreno, de técnicos de gabintes o país está superlotado.

Estas ONG gastam 60% dos orçamentos em despesas administrativas, com pessoas que fica nos gabinetes a jogarem cartas.


Soube de um amigo analista que a embaixada americana estava a pagar pessoas para fazerem opiniões a favor da contratação dos supostos médicos. Será que o bloguista Reflectindo está a agir de acordo com a orientação da embaixada americana?

A postagem do Xicoxa fez-me acreditar que alguns bloguistas estão a inventar argumentos so para agradar os patrões americanos.


Orgulhosamente Moçambicano
Nuno Amorim

Kwathu Nkhutali disse...

Ahhhh Reflectindo,

Penso que desta vez voce escorregou e caiu na lama por querer fazer uma "noitada de caca aos pirilampos". Boa cacada da gratuidade dos americanos.

Nao me vevo a viver de ofertas. Prefico comcercializar com americanos e nao receber ofertas deles

Viriato Dias disse...

Escrevo este meu comentário totalmente desorientado. Estou absolutamente perplexo e confuso com esta novela, Ministérios do Trabalho, Saúde e a embaixada dos EUA. Não compreendo patavina as declarações do Ministro da Saúde, Dr. Ivo Garrido, que o tenho como bússola de orientação ideológica. Se bem entendi são 11 os aludidos americanos, especialistas como dizem, vem a Moçambique, para trabalhar na área de HIV-SIDA, a nível da Embaixada dos EUA, então é certo que os mesmos terão um papel crucial no tratamento de doentes infectados por este vírus. Quem irá pagar os salários dos mesmos enquanto estiverem a trabalhar no país? Porque o contrário, não sendo eu analfabeto, me levaria a pensar que os tais especialistas vem a Moçambique apenas para estágio, turismo ou troca de experiência, e não a avaliação e orientação metodológica da área!!! Confesso que para o melhor termino desta novela é uma conferência de imprensa ou um simples comunicado multi-ministerial, incluindo a própria embaixada dos EUA, para nos esclarecer com detalhes e concisão sobre o assunto, porquanto merecemos respeito como povo e cidadão nacional.

Um abraço

Anónimo disse...

Meus caros, os casos de HIV/SIDA no país aumentam diariamente.

Em Maputo já andamos na casa dos 20% de população infectada. É dramático, hoje, mas mais dramático se afigura o futuro.

O sucesso do combate ao HIV/SIDA também se faz com médicos em trabalho de back-office. O médico não tem que obrigatoriamente exercer clínica no dia a dia, pode ser bem mais útil monitorizando este tipo de programas / investigando.

Não conhecemos o detalhe da funções que se propõem desempenhar. Mas o Ministro Ivo Garrido conhece e concordou com a vinda dos 11 (onze). Conhecidas as posições de Ivo, é de acreditar que se justificam.

Por outro lado, não podemos ser tão gulosos. Sabemos à partida que nos dão 100 para levar 60, ou seja, que em termos líquidos recebemos 40 + os resultados do Programa.

40% de 350 milhões de dolares ano (que os americanos alocam a programas em Moçambique) representam 140 milhões de dolares para coisas concretas. Bem é mais, pois dos 60% consumidos pela cooperação uma parte fica no país em aluguer de casas, carros, combustíveis, turismo interno, etc. Com este tipo de consumo contribuem também para o deenvolvimento da nossa economia.

Obviamente que importa haver rigor na análise do interesse prático dos Programas e no equilibrio de interesses entre quem dá e quem recebe: neste mundo, "ninguém dá nada a ninguém", nem nós próprios no nosso dia a dia (temos sempre em vista a retribuição ... se possível com algum desequilibrio a nosso favor.

Mais razão, menos emoção!
__

Reflectindo disse...

Interessam-me as opiniões do Viriato Dias e do último anónimo que termina com "Mais razão, menos emocão". Já que os outros continuam com o discurso anti-ocidental, anti-americano, anti-Branco.

Anónimo disse...

Nós refilamos muito, e somos capazes de rescindir muita coisa em defesa da "auto estima" um conceito cru, não estudado no contexto de uma economia dependente como a nossa. Convido-vos a fazerem a seguinte analise:

Independentemente do desiquilibrio entre o que fica e o que vai numa situação em que o projecto não fosse efectivado não teriamos nem o pouco que ficaria.

Quando nós fazemos os calculos do que fica limitamo-nos muito na componente salarios e esquecemos que grande parte desses salarios serão gastos aqui em Moçambique, que haverão casas arrendadas e que irão descontar o IRPS, que serão compradas algumas viaturas, alguns motoristas, serventes,jardineiros e empregadas domesticas serão contratados, que as empresas de telefonia poderão vender mais, que as praias e instancias turisticas serão visitadas, o consumo de combustivel vai aumentar,a aviação civil irá também vender. Não importa em que medida ou intensidade aquelas actividades serão desenvolvidas ou levadas a cabo mas uma coisa é certa, a nossa demanda agredada vai aumentar e o efeito multiplicador dessa demanda poderá assumir dimensões que não temos condições de analisar no acto da aprovação ou rejeição de um projecto.

Maxango

Anónimo disse...

Mais uma vez aparecem o Nuno e o Reflect a atirarem fogo um para o outro.(como de costume...interesses partidarios)

Mas por mim tudo bem, pois as vossas divergencias contribuem duma forma possitiva para o debate.Pois atirando mais lenha para o lume enriquesem a chama.E sempre com muito interesse que leio os vossos comentarios em este e outros blogs. Voces iluminam a escuridao e acordan os sonambulos.Obrigado.

Acerca das doacoes so tenho a dizer "tudo o que dado sabe a pato" a nao ser que aja espinhas pelo meio.

Portanto que venham os Obamas com os seus milhoes, mas que deixem as espinhas la pelas Americas.

Neutral?

Viriato Dias disse...

Reflectindo,

Eu acho que esta novela têm autores de luxo, porém, o mais grave é que é uma novela sem nexo, em que o público está a ter dificuldades em encontrar o nexo das peripécias da mesma. A cada capítulo que nos serve é uma dúvida profunda que surge. A única coisa que se deve fazer nestas circunstâncias para salvar os galácticos é refazer a história, que passa necessariamente, por um esclarecimento ao público. Ou seja, até aqui estamos a receber "rajadas" de informações não cabais que deixa-nos perplexos e confusos. Por favor, convido as três partes (...) a sentarem-se à mesa para colmatar este assunto. O que quer que se diga não passará de uma mera especulação, pois não descarto a possibilidade dos mesmos amanhã virem dizer que não disseram nada do que se escreveu, como aliás tem sido hábito em algumas pessoas como é o caso do governador de Tete, ainda estão recordados da ameaça dele ao jornalista do Notícias???

Um abraço

Reflectindo disse...

Caro Maxango, isso que vc está a dizer é para quem pensa no país TODO; quem pensa no motorista, no mecânico, no cozinheiro, no pedreiro, no jardineiro, no proprietário dum restaurante, no engraxador de sapatos, etc, no sector da saúde. Isso mesmo, quem pensa em todos os mocambicanos. Mas o melhor é insistir a pensar em todo o país e em todos os mocambicanos.

Caro Viriato Dias, concordo consigo e quem me espanta são os que acham que as informacões aqui e ali são suficientes para esclarecer tudo. Se eu volto aos meus posts, não sei quantas perguntas ainda não tenho respostas. Não posso entender ainda que a conversa ande em pedacinhos quando até se diz que o tal Todd Chapman esteve com o PR na Zambézia. Será que realmente as três partes não se reuniram até aqui? Será que o PR está deixando que se manchem as relacões entre os dois países? Se isso for o que estará ele e o seu governo a conjecturar? Li no Savana que Ivo Garrido se pronunciará amanhã sobre o caso. Contudo, interrogo-me se esta será mais uma conferência de imprensa ou se irá nos falar do fim da disputa, resultado de um encontro com todas as partes envolvidas?

O governo tem que ser sério porque tal como alguns escreveram, tudo isto pode vir a reflectir negativamente não apenas nas relacões com os EUA, mas com outros país também.

Caro anónino (Neutral), hehehehe. Pode ser difícil para alguns, mas o meu interesse neste caso não é partidário. E muitos aqui que são adultos sabem como este tipo de problemas prejudica ao país inteiro, à maioria da populacão. Será mesmo que não se lembram?

Foquiço disse...

Boa tarde!

Também confuso... Porém, que tal levar alguns (por ex. 11) dos poucos médicos moçambicanos e enviá-los, por ex. aos EUA, para uma especialização, por ex. na área de HIV/SIDA e... servirem o pais... Ou receber os americanos para apenas e de maneira clara nos transmitirem a sua experiência...
Acho não ter percebido bem a questão, portanto, não disse!

Fátima disse...

Activistas? Se for o caso, por favor, temos de sobra. Tanta chantagem para só isso. Esses programas de Sida não são para Moç.? Porquê devem forçosamente empregar americanos. Quem pagará o salário? O mesmo empréstimo! Calcule-se se vale à pena....

Matsinhe disse...

Compatriotas escrevi um post "Dignidade Acima de Tudo" lá no meu blog que foi igualmente publicado no notícias de ontem e hoje.

Penso em suma que, A ajuda sincera não se compadece com intimidações. Precisamos de ajuda? É claro que sim. Em muitas áreas como é o caso da saúde e, especificamente, no tocante ao HIV/SIDA, acredito que somos deficitários em recursos financeiros e até humanos mas, tal escassez, tal necessidade, não é motivo para que nos queiram perfilados na praça pública a exibir as partes íntimas (gozar connosco como sugere o editorial do notícias da sexta-feira dia 22 de Maio), como parece sugerir, o digníssimo encarregado de negócios americano em Moçambique quando sugere que dobremos as leis e as metamos na lata de lixo em troca de uns quantos dólares e médicos de que, na verdade, precisamos.

Os Estados Unidos da América têm suas leis e mecanismos próprios de as fazer cumprir. Dura Lex Sed Lex, já diziam os outros; por mais duras que sejam as leis anti-terrorismo nos EUA que obriguem uma primeira-dama de um país africano a descalçar-se no aeroporto, nunca, apareceriam coros de protesto contra tal prática por, responsavelmente, termos noção que é de lei que aquele país soberano aprovou para se defender dos maníacos que o querem atacar. Por causa desse temor fizeram passar leis anti-terrorismo que obrigam a procedimentos específicos para quem os visita, incluindo primeiras-damas.

Nós também temos leis. Na nossa pobreza soubemos e sabemos aprovar leis que regulam diversos campos de actividade no país. Aprovamos leis que nos permitem saber quem são os estrangeiros que entram no país, a que vieram, o que fazem e onde e para quem trabalham. Temos igualmente leis que determinam o perfil de pessoas que devem trabalhar em determinadas áreas e as condições para que, legalmente, possam exercer essas actividades e determinam as condições de “certificação”.

Porque será que os americanos não querem ter a sensibilidade com as nossas leis? Porque cargas de água assumem eles que as leis que regem a contratação de estrangeiros, bem como aquelas sobre os requisitos básicos para determinadas actividades (como a médica por exemplo) não devem ser cumpridas?

Matsinhe disse...

Os procedimentos para a contratação de mão-de-obra estrangeira são claros. Qualquer instituição bem intencionada cumpre-os. Os agentes do Estado tem responsabilidade para com os moçambicanos e não só. Não se devem permitir passar por cima de leis e procedimentos que podem, inclusive, dar azo que nos apareçam sapateiros, mecânicos, espiões e mais como médicos e/ou nutricionistas, pondo, dessa forma, em risco a vida de muitos de nós.

Mas, como diz o editorial do “Notícias” já referido acima, “há lobby para fazer mudanças” e seria legítimo que este fosse desencadeado mesmo com apoio americano. O que não é legítimo é ameaçarem nos como o fazem, tentando escapara à dureza da lei que não é só para os americanos mas é para todos os que, de alguma forma, pretendam contratar e introduzir no espaço interno qualquer cidadão estrangeiro para trabalhar.

Graças a Deus a Dra. Maria Helena Taipo não tem que engolir determinados sapos principalmente quando tais sapos são servidos no sentido de abrir excepções que se constituiriam em precedente mau para o país. Amanhã seriam os chineses e os cubanos a quererem nos “oferecer” milhares de médicos e dólares que poderiam, igual e legitimamente, pretender beneficiar do tratamento já dado a outros obrigando-nos, mais uma vez, a baixar as calças.

Graças a Deus, os moçambicanos percebem que a Dra. Maria Helena Taipo não nos está a castigar exigindo que a lei seja cumprida. Está até a proteger-nos. Está a ser responsável e até avisada no tratamento destas questões com aquele interlocutor. Não nos esqueçamos que o Governo americano emite regularmente relatórios acusando os nossos países, inclusive, de ilegalidades como as que, aparentemente, estão a tentar sugerir à Ministra do Trabalho.

Matsinhe disse...

Temos que concordar com quem disse que a flexibilização que se pretendia com a reforma da lei do trabalho que culminou com a aprovação da lei actualmente em vigor, não devia implicar, a ausência do Estado na regulação do trabalho. A situação que aqui se aborda é um dos exemplos, de entre vários, dos domínios em que o Estado tem que ser vigilante e actuante, em defesa da nossa soberania e dos nossos interesses enquanto nação.

Concordamos igualmente que a regulação e a presença do Estado nos termos afirmados acima, deve ser ajustada às realidades concretas. É um facto que temos escassez de médicos e, perante esta realidade concreta, o Estado deve, através das instituições apropriadas, criar condições para que os médicos, sublinhe-se médicos, devidamente certificados e acreditados exerçam a sua actividade em Moçambique. É isto que me parece que a Dra. Maria Helena Taipo está a exigir. Está a dizer: venham mas mostrem ser verdadeiramente médicos e não qualquer outra coisa, e os americanos não querem. Querem um aval imediato para, mais tarde, virmos a saber que um qualquer fulano afinal não é médico de nada, era carpinteiro na Nicarágua e teve a hipótese de ganhar uns trocados como medico e cá veio.

A Embaixada dos Estados Unidos está preparada e, de certeza, dispõe de recursos, tanto humanos como financeiros, para atender à burocracia e aos custos gerados pela lei actual através da sua gigantesca estrutura técnico administrativa. Ademais, tratando-se de um sector tão sensível como a saúde, e a necessidade de ajudar os necessitados, a burocracia inerente ao processo e os seus custos não deviam, para os americanos, ser insuperáveis.

Anónimo disse...

"Compatriotas"?? Este site é só para compatriotas sr Matsinhe????

Matsinhe disse...

Desculpe professor trazer esta lenga lenga toda para aqui. Já que se discute o assunto aqui porque não aproveitar?

Como dia lá nesse post, Pensei em escrever uma carta à Dra. Maria Helena Taipo mas, logo, desisti da ideia. Tive receio que tanto elogio junto, principalmente em público, soasse a bajulação. E ela não precisa ser bajulada. Muito menos chantageada; mesmo que o agente chantageador seja o encarregado de negócios da Embaixada do país mais rico do mundo.

É bom que se diga e se enalteçam as boas acções. É bom que se enalteça a coragem de mandar dar uma curva aos amigos quando se comportam mal e pensam que podem nos jogar à cara a nossa pobreza, nos obrigando a violar a lei.

Cheguei até a considerar a hipótese de nem se quer me pronunciar sobre este assunto. A minha consciência de cidadão não me permitiu. Tenho para mim que ser pobre não é defeito; que ser pobres não nos torna indignos e/ou não merecedores de respeito por parte de quem, pretensamente, nos pretende ajudar.

Matsinhe disse...

Caro anónimo, desculpe se lhe belisquei. Não, este sítio não é, CREIO, apenas para compatriotas. É um hábito que tenho de me "introduzir" desse modo. É que, o "camarada" (no verdadeiro sentido do termo) que uso até com aqueles que não são "camaradas" naquele sentido "vulgar" do termo é mal aceite por muitos.

Sem Mhakas. Sorry

Anónimo disse...

Durante muitos anos, porque a mao de obra estrangeira era (ou é) necessária foram contratadas muitas pessoas para trabalhar em Mocambique. Escândalos do gênero pessoas que eram chamados doutores ou engenheiros enquato eram siples enfermeiros ou técnicos médios foram vários. Em alguns casos até dada a sua experiência (ou falta de conhecimento do nosso lado) avaliou-se que fizeram um bom trabalho.

A nova lei de trabalho por parte foi alterada, e acho de algum modo para evitar estes casos. Entao é útil que a mesma seja posta em prática. É claro que sendo uma lei nova há muitas aspectos que sejam mal implementados e elevando o excesso de burocracia (o que aqui muitos comentadores referiram o excesso de zelo).

Há uma necessidade de potenciar cada vez os quadros Mocambicanos, dai a questão de cotas. Quem sabe a burocracia do lado Governo, seja para motivar que os americanos invistam na capacitacao dos mocambicanos e nao simplemente no contínuo modelo de envio de quadros estrangeiros para fazerem o trabalho por nós. Há vários mdelos de estratégias a usar nas cooperacoes bilaterais.

Espero que este seja um momento de aprendizagem a vários níveis: cooperacao bilateral, relacoes públicas, interpretacao e implentacao da lei de trabalho,...

JL

Anónimo disse...

Ao Refletindo

Um questao : O que defende a cooperacao bilateral onde o doador dita as regras ou cooperacao bilateral onde ambos (doador e beneficiante) definem as regras?

Nos seus comentários anteriores (sobre as doacoes a Africa) defendeu que os paises recepientes de doacoes deviam ter posicoes fortes e que a relacao devia caminhar par o mais comercial possível(de ganha-ganha).

JL

Reflectindo disse...

Caro Matsinhe, li desde ontem a tua opinião meu amigo, parabéns. Porém, parece-me tirares conclusões de como quem sabe todos os contornos de tudo o que está em causa. Nós aqui temos muitas perguntas em torno do caso. Uma das questões que levanto é o tempo de entrada e despacho e tenho dito que para quem tem outra cultura pode se irritar com muita facilidade quando não há esse cumprimento. Eu gostaria que me falassem de DATAS e não generalizado assim.

Caro anónino, isso de compatriotas não significa excluir a quem não é mocambicano. Se for um erro eu também o cometo. Vai ter que nos desculpar sem se sentir excluido da discussão.

Caro Foquinho, boa proposta essa de mocambicanos irem-se formar nos EUA. Uma vez coloquei essa questão. Será que não mocambicanos a se formarem nos EUA. Eu como indivíduo, conheco pelo menos 5 pessoas a se formarem ou que se formaram lá ainda nesta década. E nós todos sabemos que a Lurdes Mutola se formou nos EUA, Eduardo Mondlane, idem. Essa é uma das razões que acho escandaloso quando se manifesta aqui um anti-americanismo, anti-ocidente, anti-branco sem medidas. E veja que alguns anti-ocidentes estudaram lá.

Cara Fátima, a pergunta sobre salários desse pessoal é antiga e eu já fiz. Ninguém ainda respondeu e suponho que é porque ninguém entre nós aqui sabe. Mas é mesmo que o Estado Mocambicano terá que empregá-los ou apenas dar permissão de entrada e de trabalho? Aliás penso que a permissão pode não ser para trabalho, pois a ser assim significaria que um podia abandonar a missão pela qual veio e contratar-se num hospital público ou privado. É uma outra pergunta.

P.S: mais uma vez, eu não tenho mandato de nenhum partido nem organizacão. O que coloco aqui é a minha opinião.

Matsinhe disse...

Reflectindo,

A ministra fala que o expediente lá anda desde NOVEMBRO e o que o atrasa é a negação dos americanos em apresentarem CERTIFICADOS. Porque será? Em quem acha que devo acreditar? Na Ministra do meu país ou no americano?

Acho que a Ministra não tem porque nos mentir; aliás os americanos ainda não desmentiram a informação que ela nos prestou...

Diz-se que a nossa primeira dama, sim a Maria da Luz Guebuza, que deve viajar com passaporte diplomático, teve que descalçar a chegada aos EUA como faz qualquer turista que viaja com passaporte normal como o meu... protestamos? Não, são as leis deles.

Eles que cumpram as nossas, isso não é anti-americanismo.

Anónimo disse...

Bem, esta postagem merecia uma Adenda.

Vi e ouvi hoje na TVM o Ministro Ivo Garrido afirmar que:

i) Foi acordado entre o Governo de Moçambique e os EUA a vinda de 11 GESTORES DE PROGRAMAS, técnicos de diferentes especialidades;

ii) Não há neste momento nenhum acordo para a vinda de médicos Americanos para dar consultas em Moçambique (o que não quer dizer que um dia não possa acontecer; mas presentemente não).
__
AM

Reflectindo disse...

Caro amigo Matsinhe

1. A minha pergunta sobre as datas de entrada do pedido e despacho ainda não respondeste. Por um lado repetes com o mês de Novembro em que entrou o pedido segundo a Ministra do Trabalho e por outro, não dizes nem em que mês o mesmo foi despachado tanto pelo Ministério da Saúde como pelo Ministério do Trabalho. Contudo, quando eu falo de datas quero é dia, mês e ano, pois sei que os prazos nas nossas leis, sobretudo, no que diz respeito a despachos, vêm em dias e não em meses, semanas, etc. Nem que ingenuamente, sei que o respeito pelos prazos no nosso país é baixo senão quase inexistente. O que me dizes?

2. Diz-se que a Primeira Dama teve que descalcar a chegada aos EUA. Não estou para desmentir, ainda que não sei como é essa lei de descalcar lá nos EUA. Nunca fui para lá. Tenho muitas perguntas em torno disso, mas pode não ser oportuno. O que mais me questiono é o termo que usaste meu amigo: DIZ-SE. Quem disse ou diz? Porquê essa pessoa não nos explica melhor tudo quanto a isso de descalcar? E agora seria tipo mostrarmos que nós mandamos em Mocambique e os americanos nos EUA?

3. O que eu questiono não é o cumprimento de lei, mas que se clama por lei mesmo que o tal assunto possa não na lei que se invoca ou que a violacão da lei parta de nós mesmos (nossos governantes). Para mim, a lei tem de ser cumprida e respeitada por todos.

Reflectindo disse...

Caro JL

Respondendo a esta tua pergunta: Um questao : O que defende a cooperacao bilateral onde o doador dita as regras ou cooperacao bilateral onde ambos (doador e beneficiante) definem as regras?

Meu caro eu defendo o fim definitivo doacões e nunca acreditei que há que dê sem ditar regras. Eu já disse muitas vezes que quando dou algum dinheiro mesmo aos meus próprios pais estabeleco regras de utilizacão ou é conforme a um orcamento acordado.

Reflectindo disse...

Caros

Como ficamos agora depois da Conferência de Imprensa do Ministro Ivo Garrido?

Foquiço disse...

Caros bloguistas, (1) para todos efeitos, tratem-me por Foquiço (gosto do meu nome). (2) Notem bem ás expressões "que tal" "por ex.", pois, não as usei á força. Obrigado!