29 outubro 2009

(72) 29/10/09


Já podeis ler o Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (26), de 29 de Outubro de 2009, mas por agora em inglês, com rosto logo abaixo. Aqui:
Adenda às 13:35: estou francamente curioso em conhecer a distribuição votal na cidade de Maputo pelos três candidatos presidenciais.
Adenda 2 às 13:49: já tenho disponível a versão em português (com rosto logo abaixo), aqui:
Adenda 3 às 16:35: segundo o "Mediafax": MDM/Simango lideram na cidade da Beira; Dhlakama lidera nos subúrbios da cidade de Quelimane e em algumas mesas de Sofala e Nampula; a abstenção poderá rondar os 55/60%. Confira aqui.
Adenda 4 às 17:05: recorde o primeiro dos cinco cenários que propus na adenda 1 desta postagem aqui.
Adenda 5 às 17:17: preocupação com a abstenção em Morrumbene, província de Inhambane (Rádio Moçambique).
Adenda 6 às 17:45: Dhlakama/Renamo à frente em Chibabava, província de Sofala (Rádio Moçambique).

6 comentários:

Abdul Karim disse...

Apenas 44% de votos validos ?

Viriato Dias disse...

Prognóstico meu das eleições só depois do resultado final. Porém, acompanho os comentários com uma certa curiosidade. Não esquecendo sobretudo que Daviz Simango é o grande vecedor, ainda que não consiga, desta vz, chegar desta vez a Ponta Vermelha.

Um abraço

Leo disse...

Afluência abaixo do esperado mas acima da das últimas eleições, certo? Porque é que omitiu este dado?

Fátima disse...

Caricato!
As pessoas foram às campanhas por mera curiosidade? Não foram votar. O que se passa com a gente, mesmo.

Abdul Karim disse...

Nao sei se ainda pode-se dizer "elite frelimista", ( termo usado no mediafax ).

Talvez Ontem, podia-se.

Hoje o MDM tem cerca de 30% dessa Elite.

'E a Mudanca.


Esta muito dificil... travar este MDM.

Reflectindo disse...

Sei que há os que me consideram de exigente demais, mas é porque eu acredito que nós moçambicanos realizamos com excelência tarefas muito difíceis desde que assim queiramos. Muitos sabem disso e entre as tarefas mais difíceis para um país como nós foram a troca da moeda nacional de escudo para o metical, em 1980, do primeiro recenseamento geral em 1980, dos exames finais que antes se faziam a partir da primeira-classe. Casos de fraudes para estes casos foram desencorajados.

Ora, temos os casos de fraudes eleitorais que nunca se combatem porque de factos os fraudulentos são protegidos até pelo poder jusdiciário e seus agentes que os encorajam declarando não ocorrência de risco quando se pratica o crime a favor do partido no poder. Temos o caso do Albuquerque da Beira que já vem desde 2003 sem que ninguém aja. Por outro lado, temos os casos de Changara, em Tete, Chicualacua, em Gaza, Ilha de Moçambique, onde em 2004 houve enchimento de votos e invalidação de outros, usando-se tinta indelével. Já vão cinco anos e não há justiça.
Temos ainda o caso de Antoninho Maia, Arsénio Geraldo Joaquim Nkabwebe, Amido Fernando em Nacala-Porto, os suspeitos e com provas que invalidaram votos com tinta indelével.
A fraude não pode ser investigada só quando se alega qualquer influência nos resultados, ainda neste país onde se investiga a um examinando que leve telemóvel para a sala de exames. Compatriotas:

1. Como pode ser estranho que o crime ocorra e nos mesmos sítios ou próximos se possível, como já se reporta desde ontem?

2. Como podem me falar de Estado de Direito em Moçambique, desta forma?

3. Estes criminosos e seus defensores não se transformam em ALGOZES que já pululam por todo o lado, perseguindo a quem de facto luta para um Estado de Direito?

P.S: 1)desculpem, mas há vezes que reflicto sobre se Samora Machel tinha ou não razão quando encerrou a faculdade de direito

2) Mais uma vez a participacão nestas eleicões precisa dum estudo que possa nos dizer tudo, por distrito, província, grupo etário e gênero.