24 abril 2014

Escolta da Renamo para brigadistas

Segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Paulo Cuinica, membros de Renamo - e não da polícia governamental - irão assegurar a proteção de nove brigadas de recenseamento que trabalharão nos seguintes locais: Casa Banana, EPC de Vunduzi, Nhataca, Chionde, Tsikiri, Mussikazi, Piro e Mukodza. O recenseamento nesses locais tem sido prejudicado pelo conflito político-militar. A medida, tomada ontem à luz das negociações entre o Governo e a Renamo, poderá fazer com que o presidente deste partido, Afonso Dhlakama, se recenseie. A CNE analisa um pedido da Renamo para prolongamento do recenseamento - dados contidos no Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (16), editado por Joseph Hanlon, com data de hoje.
Adenda às 18:16: partindo do princípio de que a informação é correcta, é indiscutível que se passou publicamente à Renamo um atestado de validade da partilha do "uso legítimo da força física", para usar a expressão, de 1918, de Max Weber. Recorde Weber e Vaquina aqui. Recorde, também, este meu trabalho intitulado "Duopólio político e equilíbrio à Nash (sobre as exigências da Renamo), aquiReprodução no semanário "Savana" 1058, aqui.
Adenda 2 às 19:04: um trabalho no portal da "Rádio Moçambique" é omisso sobre a escolta da Renamo, aqui.
Adenda 3 às 19:56: segundo a estação televisiva STV no seu noticiário das 20 horas, uma troca de tiros registada esta madrugada entre forças governamentais e da Renamo impediu o início do recenseamento na Gorongosa.

1 comentário:

nachingweya disse...

Ah!Ah!
A minha pátria amada está um autentico circo em que o palhaço é o Povo na óptica dos partidos e estes são uma risível mal- formação social.
Se é praticável a democracia em tempo de guerra para que serviu o AGP?