21 julho 2015

Destruição de contentores de lixo na cidade da Beira

De acordo com o "Diário de Moçambique" digital, cerca de 300 trezentos contentores de lixo estão sem préstimo nas oficinas do Conselho Municipal da Beira, no bairro da Munhava, "com sinais de terem sido danificados por munícipes, através de fogo posto ou depósito de carvão ainda aceso quando deitam resíduos sólidos." O vereador para Área de Gestão Urbana e Meio Ambiente, José Domingos Manuel, é citado a dizer que "há prédios que vivem na imundície total, sem uma razão compreensível, pois [...] mesmo com a colocação de contentores, os munícipes não deitam o lixo em lugares apropriados." Aqui.
Observação: este é um fenómeno que, pela sua envergadura, é absolutamente merecedor de estudo aprofundado.

2 comentários:

nachingweya disse...

Berço.

ricardo disse...

Nao sendo ambientalista, eu desafiaria qualquer um a colocar a Munhava como um estudo de Caso de varias vertentes. E que de tantos anos de "revolta activa" contra a autoridade, aquele bairro pode se ter convertido num laboratorio de catarses. Onde a simples destruicao do bem publico pode ser encarada como tubo de escape. Para mim essa e a explicacao mais facil. Porque tambem me interassaria saber com que eficiencia o lixo e manuseado pela edilidade (tipo de lixo, tonelagem, aterros (a Beira e uma zona pantanosa), reciclagem, etc.). Tera o edil e, ja agora, o administrador do distrito, meios e capacidade para gerir isto? Por ultimo, seria o conflito entre a modernidade e a realidade. Se me dizem que carvao aceso e deitado para os contentores, como e que se explica isso? O acto de incendiar lixo e pura recreacao? Aquecer friorentos? Ou equipamento social para quem nada tem a fazer a noite? Em suma, pano para mangas. Mas eu acredito mais na segunda razao. Havendo um plano integrado - e consensuado - entre o Governo daquela provincia e a edilidade. Mas, pelos vistos, parece que estao mais preocupados em impressionar a plateia com querelas bizantinas.